Aplicativos desktop – they come and go

Fuçando em minha pasta de textos pessoais, achei um arquivo chocante. Os aplicativos que eu considerava essenciais em 2006. Nessa época, eu trabalhava em São Paulo em uma consultoria e usava Linux em meu notebook pessoal.

linuxgeek Linux. Que mudança, não me imagino usando Linux hoje. Sou fã da produtividade do Windows para tarefas corriqueiras, sou fã número 1 do Windows Explorer. Se bem que, na época do Linux, eu conseguia muita produtividade. Há muita opção no mundo open-source. A pena é que sempre falta um pedaço nos aplicativos. E eles normalmente são descontinuados antes que alguém os termine.

Hoje, tenho também um notebook Mac. Powerbook, eles chamam. Comprei por uma necessidade profissional e acabei ficando. Usei bastante e tentei até adaptá-lo a ser meu computador principal. Mas, nah. Acho que não devo argumentar pois a verdade pode afugentar alguns dos meus mais queridos leitores e amigos.

Voltando ao Linux, eu fuçava muito naquela época. Grande admirador do apt-get. Dei um search aqui no blog por apt-get e tem um post de 2005 sobre quando eu instalei o Mandriva, uma distro de Linux.

Eu era partidário do KDE. Apesar da licença não ser tão pura quando o Gnome, achava o KDE bem pragmático. Meu preconceito contra a Gnome é que ela tentava ser o Mac OS do Linux. Irritava-me aquele esquema de não dar OK nas coisas. Você abria uma caixa de diálogo de configuração e ela já ia salvando a medida que você ia fazendo. Não esperava você dar OK. O Mac OS faz isso, quando consegue. A minha leitura disso é: o jeito Windows (com OK/Cancelar) é melhor, mas a Apple & cia. preferem fazer diferente a seguir.

Well, não vamos transformar isso numa flame war. Esse artigo começou porque eu queria mostrar a lista de aplicativos essenciais que escrevi em 2006. Então ei-la. Ipsis literis, conforme escrita naquele ano:

khexedit - editor hexadecimal gráfico
gnucash - gerenciador de finanças pessoais
amarok - tocador de mp3
mozilla firefox - browser
mozilla thunderbird - cliente de email
akregator - leitor de RSS
kate - editor básico de arquivos texto
mplayer - visualizador de vídeos/filmes
xine - DVD player
krusader - gerenciador de arquivos
kopete - mensagens instantâneas
azureus - bittorrent / compartilhamento de arquivos
KDE - gerenciador de janelas X
k3b - gravacao de cd/dvd
yakuake - console kde
bash completion - auxiliar para digitação em bash
acroread - leitor de pdf

Incrível, né. Você conhece algum desses?

Kopete era meu programa de mensagens. Conectava com todas as redes e eu realmente passava tempo configurando. No mundo de hoje, se a coisa leva mais que três cliques, desistimos. Claro, falo por mim, velho e ranzinza.

Yakuake. Esse era um console espetacular, muito high tech. Você apertava F12 e ele descia (efeito slide down) e já aparecia a linha de comando com foco. Muito prático para linuxeiros. O nome Yakuake vinha do jogo Quake, que tinha um console parecido.

Bom, vou parar por aqui antes que fique emotivo. Fico muito feliz que o Linux segue em frente. Esta semana, o Ubuntu está até lançando um OS para celular, pra competir de forma aberta contra o status quo. Hasta la victoria!

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