Tenho escutado Nick Drake. Calmo, suave, compatível. Conheci há poucos meses, quando uma amiga me emprestou o disco Bryter Layter. Só corrobora a teoria de que, musicalmente, se pode passar toda a vida apenas nos anos sessenta. Quando conheço algo “novo” assim e que agrada, fico sempre olhando para as árvores na rua, buscando helicópteros negros, ouvindo assobios estranhos e pessoas gritando meu nome de longe. Parece que há uma conspiração, que todos conheciam menos eu. E nunca me haviam apresentado porque se via óbvio. É como se estivessem conluiados para que a virtude me fosse ministrada em doses cuidadosamente calculadas.
Procuro outros discos.
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